Centro de Estudos Afro Brasileiros
DOM HELDER CÂMARA

Quem Somos

Apresentação

O objetivo geral do presente projeto é criar um Centro de Estudos Afro-Brasileiros Dom Helder Câmara e formar uma equipe capaz de promover a difusão das realidades culturais, econômicas, jurídicas, políticas e socioambientais do Continente Africano, visando o resgate e atualização das relações históricas entre o Brasil e a África, propiciando subsídios às diversas áreas de educação no processo formativo de ensino-aprendizagem e pesquisa, bem como auxiliar as entidades públicas e privadas em matéria de cooperação internacional. Além disso, o projeto pretende: promover a participação da população mineira em eventos comemorativos, acadêmicos, culturais e científicos assentados na difusão das culturas africanas e brasileiras mediante a organização de congressos, seminários, jornadas, palestras e debates; disponibilizar subsídios aos alunos de graduação e pós-graduação que intentem desenvolver pesquisas ou ações dentro do tema.

Detalhes do Projeto

O presente projeto objetiva a criação de um Centro de Estudos que permita o diálogo entre as diversas áreas de conhecimentos, com vistas a estabelecer um espaço de estudos e pesquisas no Estado de Minas Gerais em que se observa uma presença marcante das culturas africanas visíveis nas cidades históricas mineiras e seus respectivos distritos tais quais, Mariana, Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rey, Congonhas, Divinópolis, sem olvidar Belo Horizonte e suas manifestações culturais, artísticas como o Festival da Arte Negra (FAN), capoeira, Congada e festas religiosas celebradas nas diversos Quilombolas.

Durante muito tempo, o estudo da cultura africana se limitou a questão racial. Contudo, hodiernamente, a troca de experiências entre o Brasil e o continente africano vai muito além. Sabidamente, políticas públicas são desenvolvidas no sentido de aprimorar esse relacionamento seja no âmbito acadêmico, cultural e econômico, ou seja, o fortalecimento da Cooperação internacional entre o Brasil e os Estados Africanos, consolidando o diálogo Sul-Sul.

O Estado de Minas Gerais não pode ficar aquém dessa realidade, tendo em vista o aumento da população negra, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu Censo 2010. Nos dizeres da Luciane Longo, demógrafa do IBGE, em Minas Gerais, para o Instituto é consideradas negras, as pessoas que se dizem pretas ou pardas. “De acordo com o Censo, 9,2% da população é preta e 44,3% parda.”

Chega o momento de envidar esforços para a criação de um Centro sobre estudos afro-brasileiros na capital mineira. É imperioso centralizar as referências doutrinárias locais, para que se possibilite a prática de ações que promovam, incentivam, favoreçam e distribuam esse conhecimento adquirido na sociedade brasileira pluricultural.

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